Comentários sobre as tecnologias de ionização catalítica e sua utilização na purificação do ar

A ionização causada pela incidência de luz sobre superfícies catalíticas, aplicada em processos de oxidação para a degradação de compostos orgânicos voláteis, foi por primeiro desenvolvida em uma pesquisa realizada por dois (2) professores da Universidade de Tóquio na década de 1960. Desde então, tem havido muitas empresas, espalhadas pelo globo, que têm fabricado equipamentos para controle da qualidade do ar interno (IAQ) com variações desta tecnologia. Atualmente esta tecnologia é referida como foto-oxidação catalítica ou “PCO”. A RGF Environmental Group, Inc (RGF) foi uma das poucas empresas americanas que posteriormente realizaram testes nesta tecnologia, acompanhada por várias universidades americanas. O trabalho dos pesquisadores japoneses e os subsquentes estudos desenvolvidos geraram informações de domínio público que resultaram no desenvolvimento de várias tecnologias aplicadas, que ultrapassarm em muito o objeto da pesquisa inicial. Uma dessas tecnologias foi desenvolvida pela RGF no final dos anos 1990, que patenteou o processo como RCI (ionização catalítica radiante).
Nos trabalhos de desenvolvimento de produto realizados pela RGF, a tecnologian RCI foi aprimorada, dando origem ao que hoje é chamada de tecnologia PHI (foto-hidro- ionização). Esta tecnologia tem por base uma envolvente metálica de uma lâmpada UV-C, revestida com catalizadores, capaz de reduzir a presença de etileno e outros gases, microbios e odores no ambiente construído. Os vários testes realizados resultaram no desenvolvimento de uma tinta especial, onde são utilizados óxido de titânio, e três (3) outros catalisadores, para viabilizar a produção de superóxido na presença de oxigênio e vapor de água, quando a superfiíce recoberta pela tinta é excitada por irradiação na faixa ultravioleta. Neste processo são liberados: peróxido de hidrogênio (H2O2), íons hidroxila
(OH-) e íons superóxido (O2-), elementos com alto potencial oxidante
Este processo, não coincidentemente, ocorre diariamente na natureza, o que pode ser verificado pela variação da concentração de peróxido de hidrogênio livre nas camadas inferiores da atmosfera, que pode ir de 0 ppb no perído noturno, a 20 ppb em dias ensolarados. Portanto, a pesquisa desenvolvida, desde os trabalhos iniciais, resultou na replicação de um processo de “limpeza” da natureza, uma vez que as reações de oxidação resultantes transformam hidrocarbonetos e outros orgânicos
Como acima mencionado, a tecnologia PHI (foto-hidro-ionização), a tecnologia de purificação de ar atualmente comercializada nos produtos RGF, é resultado de um processo de investimento contínuo em desenvolvimento tecnológico. Esta tecnologia difere da tecnologia RCI (ionização catalítica radiante) em muitos aspectos, especialmente na célula
que rodeia a lâmpada UV. A estrutura da célula PHI é de alumínio, que permite uma melhor aderência da pintura especial que contém os elementos de catalisação, estes elementos também são diferenciados da versão anterior, tecnologia RCI. A estrutura da célula RCI é plástica, pintada de branco, sujeita a degradação, suscetível ao fogo e com geometria limitada, que só permite o fluxo de ar em um único plano. A tecnologia PHI, portanto, constitui um avanço relevante, também apresentando a vantagem de emitir menos ozônio do que a RCI, observando que a tecnologia PHI o faz em valores não relevantes, como encontrado em uma avaliação independente posterior.
Em 2003 a tecnologia RCI foi vendida pela RGF para a EcoQuest norte-americana, que se tornou a ActiveTek, atualmente uma linha de produtos da Aerus, ex-Electrolux. Esta última empresa está representada no Brasil pela EcoQuest Brasil, que apresenta a tecnologia RCI
como “spin off” da NASA. (A NASA é a agência espacial dos EUA, com a qual muitas empresas tentam fazer uma conexão, sendo capazes de simplesmente comprar uma licença de marketing para usar um “logotipo da tecnologia espacial” sem mostrar qualquer conexão genuína ou factual com o ônibus espacial ou a agência espacial nacional, o que, na melhor das hipóteses é uma ação de marketing de aspecto enganoso). Como mencionado acima, nada mais real: todas as tecnologias UV-PCO são derivadas do trabalho inicial feito por dois professores da Universidade de Tóquio, tecnologia realmente aplicada pela NASA. A tecnologia RCI foi orgulhosamente desenvolvido pela RGF, que agora comercializa uma tecnologia de melhor desempenho, mais avançada, a tecnologia PHI.
A tecnologia PHI mostrou-se altamente-eficiente na purificação do ar em ambientes construídos, devido a suas características ativas, uma vez que os íons gerados na célula PHI são levados para o interior do ambiente construído pelo fluxo de ar do aparelho de climatização, ou ainda espalha-se pelo ambiente devido ao bem conhecido processo de difusão gasosa, atingindo partículas e superfícies contaminadas. Também apresenta desempenho relevante como biocida, assim como na redução de compostos orgânicos voláteis no ambiente
Existem milhares de instalações com tecnologia PHI, bem-sucedidas, espalhadas globalmente, numa grande variedade de diferentes aplicações comerciais e industriais, nas mais variadas condições ambientais e de trabalho, incluindo, mas não limitado a: Fábricas de processamento de alimentos, hospitais, hotéis, prédios de escritórios, fábricas, aeroportos, instalações para criação de animais e zoológicos, embaladores de frutas e legumes, além das aplicações residenciais. Para obter informações mais detalhadas, acesse www.rgf.com